quinta-feira, 30 de junho de 2011

Brasil e Reino Unido firmam parceria no paradesporto e desporto escolar


A pouco mais de 400 dias das Paraolimpíadas de Londres 2012, integrantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos britânico estiveram no Rio de Janeiro, para uma série de eventos. A iniciativa prevê o envio, pelo Ministério do Esporte, dos atletas de destaque nas Paraolimpíadas e Olimpíadas Escolares Brasileiras para um intercâmbio na Grã-Bretanha, e vice-versa. A idéia é ampliar a troca de conhecimento e reforçar o treinamento.

O programa foi anunciado no Palácio das Cidades, em cerimônia com a presença do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do ministro da Cultura, Olimpíadas do Reino Unido, Jeremy Hunt, do vice primeiro ministro britânico, Nick Clegg, entre outros.

“O programa vai nos permitir conhecer um pouco mais do programa escolar paraolímpico utilizado no Reino Unido. Sem dúvida nenhuma será uma experiência enriquecedora não só para os atletas brasileiros que irão para lá, mas principalmente para o Comitê Paraolímpico Brasileiro, que poderá conhecer uma realidade diferente de um país que tem esporte de ponta. Talvez possamos aplicar algumas das estratégias utilizadas no Reino Unido e também será importante para que eles conheçam o que fazemos aqui. Nosso programa escolar é vencedor e tem mostrado excelentes resultados”, ressaltou Parsons.

Além do evento no Palácio das Cidades, o presidente do CPB teve uma série de encontros no Rio. Pela manhã, Parsons se reuniu com o diretor de integração dos Jogos Paraolímpicos com o Comitê Londres 2012, Chris Holmes – um dos maiores nomes da paranatação britânica –, e com a consultora de Londres 2012, especialista em acessibilidade, Margaret Hickish. Em ambos encontros, foram tratados assuntos ligados a parceria Brasil e Reino Unido, entre eles a aclimatação da delegação brasileira em Manchester, antes das Paraolimpíadas do ano que vem.

“Todos os Jogos deixam um legado e os Paraolímpicos deixam maiores, sejam eles esportivos, sociais e para pessoas com ou sem deficiência. Sabemos que temos realidades diferentes, mas é sempre importante aprender o que os países-sede e Comitês Organizadores fizeram no passado para vermos o que é possível adaptar à nossa realidade”, afirmou Parsons.

Fonte: site do Comitê Paraolímpico Brasileiro: www.cpb.org.br

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